quinta-feira, 23 de abril de 2009

Aliás... Nascer é estrear no palco da vida...



Viver é estrelar, atuar, receber aplausos risos e até vaias...

E o fim da peça?! Poderia ser a morte... Mas ali!?!


– Ah!


Encerra-se apenas um ato, ou um quadro, depende da magnitude do artista. Não do seu tempo de vida, mas do seu feito.

Tantos outros virão... O seu personagem será mais um, por mais importante e lembrado, repetido que possa se tornar; haverá muitos, milhares, não é justo que acabe assim. Os outros também fazem parte dessa peça e você nem imagina o quanto tudo se interliga nesse mundo. Seria o “principio da co-responsabilidade humana”, algo que li em um bom livro e que acredito ser bem verdade.

terça-feira, 14 de abril de 2009

"Vou fazer um slideshow para você. Está preparado?


É comum, você já viu essas imagens antes.
Quem sabe até já se acostumou com elas.
Começa com aquelas crianças famintas da África.
Aquelas com os ossos visíveis por baixo da pele.
Aquelas com moscas nos olhos.

Os slides se sucedem.

Êxodos de populações inteiras.
Gente faminta.
Gente pobre.
Gente sem futuro.

Durante décadas, vimos essas imagens.

No Discovery Channel, na National Geographic, nos concursos de foto.
Algumas viraram até objetos de arte, em livros de fotógrafos renomados.
São imagens de miséria que comovem.
São imagens que criam plataformas de governo.
Criam ONGs.
Criam entidades.
Criam movimentos sociais.

A miséria pelo mundo, seja em Uganda ou no Ceará, na Índia ou em
Bogotá sensibiliza.
Ano após ano, discutiu-se o que fazer.
Anos de pressão para sensibilizar uma infinidade de líderes que se
sucederam nas nações mais poderosas do planeta.

Dizem que 40 bilhões de dólares seriam necessários para resolver o
problema da fome no mundo.

Resolver, capicce?
Extinguir.

Não haveria mais nenhum menininho terrivelmente magro e sem futuro, em
nenhum canto do planeta.
Não sei como calcularam este número.
Mas digamos que esteja subestimado.
Digamos que seja o dobro.
Ou o triplo.
Com 120 bilhões o mundo seria um lugar mais justo.

Não houve passeata, discurso político ou filosófico ou foto que
sensibilizasse.
Não houve documentário, ONG, lobby ou pressão que resolvesse.

Mas em uma semana, os mesmos líderes, as mesmas potências, tiraram da
cartola 2.2 trilhões de dólares (700 bi nos EUA, 1.5 tri na Europa)
para salvar da fome quem já estava de barriga cheia. Bancos e
investidores.

Como uma pessoa comentou, é uma pena que esse texto só esteja em blogs
e não na mídia de massa, essa mesma que sabe muito bem dar tapa e
afagar.

Se quiser, repasse, se não, o que importa?

O nosso almoço tá garantido mesmo

(Texto do Neto, diretor de criação e sócio da Bullet, sobre a crise mundial.)



"Eu acho uma crítica sensata e super relevante!


Sem mais comentários!
E você!?!"


terça-feira, 7 de abril de 2009

Foi devaneio meu.


“Vejo o cursor piscar na tela. Não sei o que escrever.”

A vida me mata aos poucos. Para o meu sufoco maior, eu revivo e morro; agonizo no cárcere da minha mente insana: tão cheia de idéias, tão vazia de atitudes, tão medrosa de si mesma. Recanto-me, me aquieto... Mas, basta um suspiro e tenho minha vida de volta, porém faltando um pedaço. Mas este é aquele que ainda não construí. Levanto-me... Esqueço o computador. Prefiro o lápis, embora mais retrógrado. Ponho-me a desenhar as letras ilustrando aquela folha em branco; escrevo, mas escrevo com tal bravura... Algo que nunca senti. O lápis escorrega sobre o papel vindo da árvore com tanta fluidez, que me sinto culpada por estar destruindo a floresta!

O leitor quer saber sobre o que escrevo?!

Ahh! Sobre... Algo... Alguma coisa sem definição. Está bem, é sobre sentimentos.

Mas não escrevo sobre amor, esse já foi muito escrito. Talvez seja sobre o ódio, ou ainda sobre as amizades tão em mim presentes agora. Eu misturo tudo, não consigo entender o texto completo, ele está fragmentado. É como naqueles momentos em que vemos tudo passar na nossa mente, pensamos mil coisas, e nada de fato. É... Talvez eu esteja falando sobre a vida, mas talvez sobre a morte, embora essa esteja contida naquela.

É! É sobre a vida meu caro, afinal... Sobre o que mais seria?!

Uma salada de palavras e sentimentos, de dores e figuras; só a vida é capaz de tal façanha.

“Amigo, findarei meu texto por aqui, pois estou cansada de lhe narrar o que faço, vou voltar aos meus afazeres.”

sábado, 4 de abril de 2009

PENSAMENTOS:




Esses estão vazios, não sabem como agir, estão verdadeiramente perdidos dentro de minha memória. Às vezes eles me parecem um pouco tímidos, outras, bastante animados e desinibidos. Às vezes eles falam, mas na maioria das vezes eu não gosto de escutá-los. Às vezes ate os escuto, mas quase nunca os sigo. Às vezes eles se calam, pois sabem que eu não vou ouvi-los ou mesmo segui-los, mas ainda assim eles estão sempre comigo. Meus pensamentos gostam de viajar, imaginar coisas completamente irreais ou muito difíceis de acontecerem, mas tudo isso são apenas meus desejos que não são atendidos. Meus pensamentos e minha imaginação, apesar de tudo, estão sempre de um jeito ou de outro ao meu lado. E estes nunca serão esquecidos!

sexta-feira, 3 de abril de 2009

O pensamento e comportamento do homem hoje, e eu até diria... Sempre:

Tão burguês, tão banal, tão ínfimo, efêmero;

Insanos.

Pobre dos homens, a humanidade chora e ri de si mesma, já não há escrúpulos, ética ou qualquer coisa que seja mais importante do que seus interesses. A cobiça não é mais pagã, não peca mais aquele que inveja o outro, não se lastimam aqueles que matam e roubam. Perdeu-se a noção do tempo, da educação, da solidariedade, e o mais precioso dos bens humanos, a dignidade.

É engraçado notar que ainda nos indignamos tanto com a questão JUSTIÇA.

Eu estava assistindo jornal esses dias e passou o caso da garotinha Nardoni, fazendo aniversário de um ano de ocorrência. Como sempre, rolou entrevistas, discutiram as quantas anda o caso... Mas este será só mais um de tantos que ficará no esquecimento do povo e fazendo aniversário na mídia.

A propósito, o Alexandre (pai da garota) e a Ana Carolina Jatobá (atual mulher de Alexandre) ainda estão aguardando julgamento. Diferente do que aconteceu ao jornalista que jogou os sapatos no Bush, que já foi acusado a três anos de prisão, mas deve ser por que o caso dele foi muuuuito mais grave, afinal era o presidente dos EUA e o mesmo não tem nada que possa constar numa ficha criminosa, apenas algumas guerras. Não é?!

Por que ainda tentamos nos enganar com essa hipocrisia?! Por que ainda creditamos nosso tempo na frente da TV esperando que algo aconteça de forma justa?! Porque, se sabemos que vamos nos deparar na mídia com mortes, morte de inocentes, pessoas que morrem a todo tempo por culpa do governo, por falta de segurança, falta de educação, falta de treinamento policial?

A resposta é simples e direta, como sugere a teoria hipodérmica a cerca da influência da mídia, nós nos enganamos por que é nisso que queremos crer: que um dia veremos a justiça praticada como deve ser, a justiça social, econômica, cultural.

Porém, temos nos deparado com algo oposto: DESIGUALDADE, DESCASO, ABANDONO, é isso que grande parte da população sente e vive na realidade. Mas, ainda assim, não esquecemos o nosso sonho de um mundo melhor, de um Brasil melhor, afinal:

“Somos brasileiros e não desistimos nunca.”