quinta-feira, 16 de julho de 2009

Poema de uma noite de sonhos



Lençóis embolados na cama ainda quente da noite anterior. Levanto-me ainda meio dormindo, tropeço em alguma coisa, uma camisa talvez.
Ainda posso sentir suas mãos ásperas e frias, que esquentam ao percorrerem os caminhos do meu corpo já em brasa de desejos.
No caminho do quarto para a sala, sapatos e algumas peças de roupa. Na sala, taças de vinho meio vazias no tapete. A garrafa do tinto do Porto debruçada sobre os meus sapatos de tom vermelho e brilhante, refletindo a luz que entra pela janela.
Lembro-me, então, dos beijos, dos abraços. Teus lábios adaptando-se agilmente as curvas do meu corpo. O perfume que saia da tua pele junto a teu suor inebriava e me fazia querer-te mais do que eu pudesse imaginar possível.

No caminho da sala para o quarto já não encontro mais as roupas, as taças... Chego no quarto e os lençóis estão perfeitamente dobrados, a colcha de cama extraordinariamente lisa, sem marca de corpo algum. É quando volto a mim e lembro que estava na cozinha tomando um café quando lembrei-me do poema que escrevi pensando um dia viver com você.






Cara nova pro colega aqui!

Estava gostando daquele preto não... Então!
Um toque especial pra ele!